Incertezas na <i>Moderna</i>
A JCP está «solidária» com os estudantes da Universidade Moderna que vivem uma «gravíssima situação de incerteza» quanto ao seu futuro, face ao encerramento compulsivo desta instituição.
Grande parte dos estudantes terá que recomeçar do zero
Esta situação, segundo o Secretariado da Direcção Central do Ensino Superior da JCP, «coloca centenas de estudantes de Lisboa, Beja e Setúbal na iminência de verem desperdiçados os milhares de euros pagos do próprio bolso em propinas, taxas, emolumentos e outras despesas materiais».
As responsabilidades são repartidas entre o Governo e a Dimensino, cooperativa privada que gere a instituição, e que procurou sempre o lucro ao invés da garantia das condições pedagógicas e financeiras que protegessem os alunos.
Por seu lado, o Executivo PS continua a diminuir o financiamento do Estado no ensino superior público, aumenta as propinas todos os anos, encerra cursos no público que passam a existir só no privado, acaba com o ensino nocturno no público e concede benefícios fiscais às escolas privadas, empurrando assim milhares de estudantes para o ensino privado, não por opção mas por obrigação.
«Exemplo disto é a afirmação por parte dos estudantes do pólo de Setúbal de que, face ao encerramento do mesmo, será impossível à grande maioria prosseguir os estudos, pois não têm condições financeiras, materiais e familiares que lhes permitam ir estudar para Lisboa», relata, em nota de imprensa, a JCP, dando conta das «dúvidas perante as transferências dos estudantes para outras instituições do ensino superior, e as equivalências devidas das cadeiras já efectuadas».
«Há notas congeladas pois a falta de pagamento da Dinensino aos professores faz com que estes não as lancem, e os próprios mecanismos legais de transferência e equivalências não garantem a equivalência de todas as disciplinas, antes fazem antecipar que grande parte dos estudantes terá que recomeçar do zero», lamentam os jovens comunistas.
As responsabilidades são repartidas entre o Governo e a Dimensino, cooperativa privada que gere a instituição, e que procurou sempre o lucro ao invés da garantia das condições pedagógicas e financeiras que protegessem os alunos.
Por seu lado, o Executivo PS continua a diminuir o financiamento do Estado no ensino superior público, aumenta as propinas todos os anos, encerra cursos no público que passam a existir só no privado, acaba com o ensino nocturno no público e concede benefícios fiscais às escolas privadas, empurrando assim milhares de estudantes para o ensino privado, não por opção mas por obrigação.
«Exemplo disto é a afirmação por parte dos estudantes do pólo de Setúbal de que, face ao encerramento do mesmo, será impossível à grande maioria prosseguir os estudos, pois não têm condições financeiras, materiais e familiares que lhes permitam ir estudar para Lisboa», relata, em nota de imprensa, a JCP, dando conta das «dúvidas perante as transferências dos estudantes para outras instituições do ensino superior, e as equivalências devidas das cadeiras já efectuadas».
«Há notas congeladas pois a falta de pagamento da Dinensino aos professores faz com que estes não as lancem, e os próprios mecanismos legais de transferência e equivalências não garantem a equivalência de todas as disciplinas, antes fazem antecipar que grande parte dos estudantes terá que recomeçar do zero», lamentam os jovens comunistas.